A principal atividade econômica do município é a agricultura, porém o turismo rural vem se desenvolvendo através dos hotéis
fazendas e do conjunto arquitetônico existentes nos distritos de São Joaquim e Falcão, bem como suas belezas naturais, composta
por cachoeiras como as do Afrânio, do Cici, de Joaquim Leite e a represa do Rio da Paca. Dentre os atrativos constam ainda a igreja
matriz de Nossa Senhora do Rosário - construída em terras doadas em 1832 pelo fazendeiro Faustino Pinheiro e sua exposa, Gertrudes
Maria de Jesus - onde surgiu o povoado que recebeu, primitivamente de Encruzilhada dos Quatis; a Feira da Roça (considerada a
principal atração da cidade) e a Fonte Antônio Jacinto Sampaio Filho (marco zero do município, conhecida popularmente por Biquinha).
Quatis faz divisa com os municípios de Barra Mansa, Porto Real e Resende, no lado Fluminense, e com o município mineiro de
Passa Vinte.
Caminho do ouro e o ciclo do café
Quatis passou a ser caminho natural dos bandeirantes, tropeiros e boiadeiros, além daqueles que recebiam concessões de sesmarias
por volta de 1764/1765 e se encaminhavam para as atuais cidades de Volta Redonda e Barra Mansa. Com o declínio da procura do ouro
em Minas Gerais e o desenvolvimento da cultura do café no final do século XVIII, foram concedidos um grande número de sesmarias
a futuros agricultores. Em 1820 já se tinha notícia de duas importantes fazendas em Quatis: a Fazenda do Cedro, que pertencia ao
então Comendador Bernardo José Ferraz, e a Fazenda Nossa Senhora do Rosário de Quatis, de propriedade de Antônio Marcondes do
Amaral.